Em meio à solidão onde só se cala a voz,
Procuro no espaço de minha vida, seu
retrato...
Tua presença de mulher... E, em meio a
tanto,
Não me encontro se quer,
Dono de meu próprio coração!
Esse sentimento de dor que me consome
agora,
Que até parece intragável,
Faz-me querer-te ainda mais em meus braços.
Faz-me quere-te na mais singela forma de
traduzir o meu amor.
Contido ainda na distância de minha vida que
agora sua,
Faz-me traduzir meu eu dessa vontade louca
de ser só meu amor,
Dona desse espaço do meu coração, que mais
ainda, me faz querer-te.
E agora, na saudade vivida desse momento,
Só me resta teu retrato de mulher,
Tua imagem risonha e sedutora,
Esse momento de dor de saudade,
Esse imenso lago de esperança desse corpo
esguio,
De um dia de qualquer vez, envolto ao meu...
Então,
Como uma taça de esperança,
Mais que uma saudade apenas,
Contido nesse desejo ardente de ver só meu
amor,
Minh’alma mais ainda a ti se prende como um
acalento para vida!
Mário A. da Silva
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