quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sabe!

Sabe!
Um dia de qualquer vez,
Como uma cadente caindo do céu,
Como um lugar quente de paixão,
De dor...
Como um cantar assim à toa,
Verei a vida por entre o mundo,
Perder num segundo,
A razão.
Verei a vida pular por entre o lago d'água,
Inundar a alma como um aperto frio de mão.
E um sorriso mal acabado no rosto,
Poder amar sem pensar,
Sem penar e,
Deitado talvez,
Se bem que não quis,
Como uma cantiga de amor no fim do além mar,
Um dia de qualquer vez,
Como uma cadente caindo do céu,
Contarei a minha história ou a sua,
E deitado se bem que não quis,
Verei o luar cobrir num segundo a razão e,
Todo ele,
Presentear toda essa imaginação.
Quem sabe um dia!
Mário A. da Silva

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