quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Num Instante!


Num instante,
Tudo virou sombra e sobras de um desejo ardente de vê-la.
Tudo era apenas uma vertente...
Sem mais onde ir ou domar os meios.
Você me tirou o fôlego desde o momento em que a conheci.
De mansinho,
Suave como o vento,
Você chegou,
Tomou conta de mim.
E como se você estivesse aqui comigo,
Num desejo ardente,
Mesmo na distância,
Como parte de mim,
Sinto sua alma.
E agora,
Sem nada a ressaltar,
Nem mesmo dizer coisa alguma,
Sem pressa e com calma em meu coração,
Minha vida só precisa de ti.
É que o momento agora parece de alguém que foi embora sem dizer adeus.
O momento agora é de ouvir sua voz e,
Deitado se bem que não quis,
Recostado no aconchego de seu peito,
Suave como a brisa,
Poder dizer-te: “Eu preciso de você”.
Mário A. da Silva

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Alguém muito especial

Tenho guardado na memória e no coração
Cada olhar brilhante que trocamos,
Ca
da sorriso feliz que sorrimos,
Cada aperto de mão que nós demos
,
Cada mensag
em enviada,
Cada palavra dita,

Cada lágrima de alegria chorada
E cada música ouvida
.
E cada conversa que tivemos
Dentro da amizade, cumplicidade
e afinidade tão grande...
Seria uma emoção de invadir o coração...
Saber que você guarda sempre em sua memória:
Que eu te amei, te amo e te amarei...
Pois não há distância que afaste um grande amor...
Nem tempo que faça esquecê-la.
Nem barreiras que não sejam vencidas por Deus...
Mesmo que hoje você não consiga ver que é especial...
Você é muito especial prá mim.


Desconheço o autor
By Mário A. da Silva

domingo, 20 de maio de 2012

Desejo


Queria eu
Correr por suas veias
E percorrer cada passo de sua geografia
E,
No final de tal jornada,
Descobrir
Que nada mais sou
Que uma parte de você!


 Mário A. da Silva

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Faz-de-conta

Faz-de-conta  que
Ante ao mundo,
Nada mais sou que um tolo,
Pensando ser poeta.

Nada sou,
Apenas essa farsa respirando,
Ocupando um ponto no universo alento.

Nada mais sou que um pedaço do mundo,
Banido,
Sofrido...

Nada mais que,
Ainda sou,
A farsa dos olhos que correm essas mal traçadas,
Fugindo do momento que agora deixo ao leitor.

E,
Não sou quem segurou esse grafite,
Em meio a uma dose e outra.
Saudade penetrante do tempo alado
Que jamais há de voltar,
Para apenas sustentar meu ego.

Faz-de-conta que o momento não é agora
E não se faz o adeus, morada.

Faz-de-conta que ante ao mundo,
Ainda farsa,
Não sou...
E lá se foi aquele que se faz do
Momento de ir e vir,
Uma busca do amor sincero.

Faz-de-conta!...

Mário A. da Silva

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Súplica

Enquanto a vida estiver no mundo,
Um dia contarei uma história.
Talvez a minha,
Talvez a sua.
Agora,
Sem intenção alguma,
Sem aflição,
Sem nada a ressaltar,
Nem mesmo explicar coisa alguma,
Se quiseres saber por que me arrebato nas asas do pensamento,
Vem comigo.
Fujamos dessa impureza que lhe contarei,
Com lábios de rosa,
Sem ver um beijo fervido de amor,
Sem nem sonhar tal prazer,
Que a poesia é um fado.

Vem,
Naveguemos em sonhos além das dobras do coração.
Fujamos para o deserto,
Vivamos ali sozinhos olhando, descuidados à terra serena e calma.
Fujamos para tais lugares onde só a tristeza mente,
Onde só a alegria sente o saber sorrir.
E aos cuidados do oceano que d'imenso as vistas cansam,
Dormiremos na tua vez no seio da escuridão sentida.

Vem e tu verás a luz que brinca nas folhas de cor sombria.
Vem e tu verás o fagueiro luar como o sol pintor mimoso.
Vem que tu verás como é doce o romper d'aurora.
Vem comigo doce amada e tu verás o que enxergo nos olhos meu.
Vem!

Mário A. da Silva